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Bom dia!

A semana mal começou e o agro já puxou o boné pra trás.
Tem fusão bilionária ganhando adiada, dívida sendo renegociada, Brasília cutucando os combustíveis e até trator novo chegando em assentamento.

Se o campo não para, a gente também não.

Hoje:
• BRF e Marfrig adiam fusão das gigantes
• Lavoro fecha acordo pra respirar
• Mistura de biodiesel e etanol deve subir nos próximos dias
• Governo entrega maquinário em assentamentos no MT

Chega mais. Só o que importa, no ritmo que você entende.

A previsão não errou. O frio chegou forte, e o milho que lute. Entre chuvas que não dão trégua e geadas cada vez mais no radar, a safrinha enfrenta uma reta final de colheita bem mais complicada do que o esperado no Paraná e no Mato Grosso do Sul.

Nos últimos dias, os termômetros despencaram no Sul, elevando o risco de geadas em áreas que ainda têm lavouras em estágio vulnerável, especialmente no PR, onde cerca de 40 por cento da área ainda não foi colhida. Já no MS, as colheitadeiras estão paradas não pelo frio, mas pela chuva. Em algumas regiões, o excesso de umidade já começou a impactar a qualidade dos grãos.

O combo chuva e frio pode travar o calendário da colheita e afetar o volume total da produção. Segundo analistas, o impacto ainda está em aberto, mas o alerta já está ligado no mercado e os produtores seguem no modo vigilância total.

Por que importa?

A safrinha de milho é essencial para o abastecimento interno e para as exportações. E a oferta global está apertada: o USDA projeta os estoques mundiais de milho para 2025–26 em cerca de 277,8 milhões de toneladas, nível mais baixo dos últimos doze anos, o que tende a manter pressão sobre preços se houver qualquer quebra de safra

Um novo caso de gripe aviária foi confirmado no interior paulista. A detecção foi feita em uma marreca cabocla, ave silvestre encontrada com sintomas neurológicos no campus da Unesp de Jaboticabal. O laudo confirmou: H5N1, vírus de alta patogenicidade.

Apesar do susto, o governo de SP reforçou que não há granjas comerciais num raio de 10 km da ocorrência e que o status sanitário do Brasil segue inalterado. Ou seja, sem impacto imediato no comércio ou na segurança dos alimentos. Ainda assim, a defesa agropecuária já montou comitê de crise, apertou o cerco e segue investigando quem deixou a ave ali no campus.

Mesmo sem contaminação em aves comerciais, cada novo foco mantém o agro em estado de atenção máxima. Exportadores, granjas e até prefeituras precisam seguir no modo sentinela porque basta um vacilo pra perder acesso a mercados importantes.

Se você já negocia com a 3tentos, talvez nem esteja usando o melhor atalho que eles têm.

O app da empresa permite vender grãos, emitir nota, acompanhar contratos e até receber alertas de clima direto no celular.

Já movimentou mais de 1 bilhão só até maio desse ano, um aumento de mais de 40% em comparação com o ano passado todo.

Pra quem não conhece ou não utiliza, vale a pena dar uma chance.

Petróleo, política e produção agrícola nem sempre andam juntos, mas às vezes batem de frente. Foi o que aconteceu com a decisão do Irã, que aprovou a possibilidade de fechar o Estreito de Ormuz, rota estratégica por onde passa cerca de 20 por cento do petróleo global. O motivo? Retaliação ao apoio de potências ocidentais a Israel.

O impacto é imediato. O barril já encostou nos 80 dólares e analistas falam em alta para 100 ou até 130 dólares se o bloqueio se confirmar. A tensão não é nova, mas agora o tom subiu de verdade, e o agro brasileiro, mesmo a milhares de quilômetros, está no raio de impacto.

Por que isso importa tanto pra gente

• O Brasil importa fertilizantes nitrogenados, como ureia, por rotas que encarecem quando o frete marítimo dispara
• Seguro de carga e combustível já estão mais caros, puxando para cima os custos logísticos da cadeia agro
• O frete rodoviário, que depende fortemente de diesel, vira gargalo no escoamento da produção
• E tem mais. A pressão sobre alimentos e energia também afeta o custo de vida no campo e o poder de compra do consumidor final

Um tranco no petróleo é um recado direto para cadeias produtivas longas e sensíveis. O produtor pode não acompanhar a política internacional no detalhe, mas sente no bolso. E esse tipo de choque pode ser gatilho para repasse de preços, mudanças de planejamento e mais incerteza na virada da safra.

Quer saber a melhor época para plantar no seu município?
O Plantio Certo, também chamado Zarc, é um app da Embrapa que mostra datas de semeadura ideais (com níveis de risco de 20 %, 30 % e 40 %) para 43 culturas em todos os municípios do Brasil.

Ele também permite acompanhar como a safra atual está se desenvolvendo com base no clima da sua região

📲 Baixe o app para Android ou iOS ou use a versão web em www.plantiocerto.cnptia.embrapa.br

O Brasil acaba de dar mais um passo para recuperar espaço no mercado global de frango. Após ser reconhecido como livre da gripe aviária pela OMSA, seis países que mantinham veto às carnes brasileiras voltaram atrás. Agora Coreia do Sul, Bolívia, Marrocos, Sri Lanka, República Dominicana e Iraque já aceitam o produto vindo de todo o território nacional

Além disso, México, Kuwait, Omã e Jordânia removeram restrições sobre o RS, limitando a suspensão apenas a esse estado, graças a uma rodada intensa de negociações sanitárias

Mas nem tudo são flores. Ainda existem 15 destinos com embargo total, incluindo a União Europeia e China, que continuam de olho nas consequências do surto .

Antes de voltar pro campo ou pras commodities, que tal testar se seu vocabulário tá mais afiado que faca de açougueiro?

Joga aí o termo. Se acertar de primeira, pode se achar. Se errar cinco vezes, finge que o wi-fi caiu.

Qual é a única fruta nativa do Brasil que já foi classificada como "superalimento" na Europa?

A resposta você confere na próxima edição.